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A importância de realizar o exame de mamografia anualmente

Diogo Brondani


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  A mamografia é um exame muito importante para a saúde da mulher. Por meio dele é possível detectar e diagnosticar precocemente o câncer de mama. O exame detecta lesões milimétricas que, pelo exame físico de palpação, não são facilmente identificadas. Todas as mulheres devem ter consciência de que o câncer de mama é o maior responsável por mortes de mulheres no mundo e, por isso, quanto mais cedo o tumor for descoberto, maiores são as chances de cura.

 Conforme o médico mastologista que atende no VidaCard Santa Maria, Cleomar Balen, a mamografia é o melhor método de rastreamento para o câncer de mama.

- Esse exame consegue dectectar lesões pequenas, melhorando as cirurgias e reduzindo a mortalidade provocada pela doença em até 40%. Por isso, é importante que seja realizado anualmente após os 40 anos de idade. Antes dessa idade, mulheres com fatores de risco, histórico de doença na família ou mutações genéticas, também é recomendado fazer - destaca o profissional.

Para facilitar o acesso ao exame de mamografia, o VidaCard Santa Maria fez uma parceria com a Mamolab Radiologia para oferecer às associadas um pacote de exames preventivos, que traz ainda o ultrassom de mamas e o ultrasom transvaginal, com preços mais em conta durante o mês do Outubro Rosa.

Além da mamografia, é importante também o autoexame, reforça o mastologista.

- É uma forma de autoconhecimento corporal. As mulheres, após menopausa, devem fazer o exame de palpação da mama a cada 30 dias. As que menstruam, devem fazer sempre após a menstruação. É importante no sentido de autoconhecer a mama - reforça o médico.

NÓDULOS

No caso de ser encontrado um nódulo, é preciso calma. Conforme o mastologista, o nódulo mamário suspeito é fixo e não altera de tamanho. Normalmente, aparece em mulheres com idade após a menopausa. 

- Em mulheres jovens, raramente o nódulo indica câncer de mama. Podem ser nódulos benignos, chamados fibroadenomas. Também são frequentes os cistos, entre 35 e 50 anos, que são alterações fisiológicas transitórias normais no tecido mamário. De qualquer forma, em caso da dectecção de qualquer um destes, o médico deve ser consultado - recomenda o doutor.

ORIGENS DO CÂNCER DE MAMA

De acordo com o médico mastologista que atende no VidaCard Santa Maria, Cleomar Balen, o câncer de mama pode ter diferentes origens. A primeira delas é que ele pode é quanto ao crescimento e proliferação irregular rápida das células do tecido mamário, de alterações genéticas ou mutações, que podem ser desenvolvidas por vários fatores de riscos, não-modificáveis ou modificáveis, estes relacionados aos hábitos de vida da paciente.

- Os não-modificaveis são como histórico de doença na família, exposição muito tempo a hormônios pelo início cedo da menstruação e menopausa tardia, a ausência de filhos, primeira gestação após os 35 anos, fatores familiares e genéticos, exposição a radiações ionizantes (como o caso de mulheres jovens que foram submetidas a tratamento de linfoma), densidade mamária, e doenças mámarias previas prolefativas já diagnosticada - revela o médico.

Já os fatores modificáveis, são aqueles que a paciente tem a possibilidade de alterar, como reduzir obesidade, realizar atividade física, ter hábitos nutricionais saudáveis, evistar a exposição ao álcool e ao fumo, entre outros.

- A redução do peso na pré e pós-menopausa diminui o desenvolvimento e a incidência do câncer de mama em 40%. A atividade física melhora a imuidade e contribui para a qualidade de vida e de ação hormonal sobre o tecido mamário - explica.

Os principais sintomas que devem ser observados são secreções pelo duto mamário, alterações do contorno mamário (forma e simetria da mama), ou ainda alteração de cor.

- A dor mamária não está relacionada com sintomas, mas com fatores hormonais, já que podem ser dores pré e pos-menstruais, causas cíclicas, como dores provocadas por cistos, traumas e cirurgias, ou extra mamária, originadas por doenças de esofago e cardíacas, ou até mesmo, por questões posturais e de sedentarismo - explica Balen.



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